sábado, 25 de fevereiro de 2012

Minha vida tem trilha sonora - parte 1

Nunca tive um casinho sequer que não tivesse uma música. Até os momentos em que "me apeguei e não peguei" tiveram músicas.
Com vocês, soundtrack of losing games:

1- Uma das histórias q mais me feriu, mas em q eu mais amei (minha analista q dê conta dessa frase):



2- Até hoje tenho medo de chamar de amor, mas que nome teria então? "Meu melhor amigo é o meu amor"

(às vezes sinto uma vontade enlouquecedora de te ligar e dizer que eu sou uma idiota e pedir pra voltar... Mas 6 anos depois é piada, né. Ok. Sou idiota.)

3 - De uma história bobinha que deu errado!



4 - Às vezes tenho medo de me dar conta de q vc foi o grande amor da minha vida, mas, que meeeerda! Preciso amar outra pessoa assim...


5 - Ai, Presidente! Que loucura rsrsrs




6 - Bem, esse registro vale muito mais pela música perfeita rsrsrs


"Todas as cartas de amor são Ridículas. 
Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente Ridículas.)

Álvaro de Campos - heterônimo de Fernando Pessoa

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Peito tranquilo, esperanças, alegria leve, Domingo. Será isso a paz?

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Eu gosto dos que ardem

Dia limítrofe, desejo limítrofe. Ah, não quer? Vai pra... Tá cansada? Você não faz ideia de como eu tô. Cansei de gente que me cansa. Cansei de mim querendo acolher todos. É muito monótono e previsível, e ser for pra ser monótono e previsível, que seja pela constância do amor. De resto, que se exploda. #prontofalei.


Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto (2x)
Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos
Mas o que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu aguento até os estetas
Eu não julgo competência
Eu não ligo pra etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades
O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Não, não gosto dos bons modos
Não gosto
Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem (2x)
Eu gosto dos que têm fome
E morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem (5x)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Stockholm Syndrome

Certeza que isso tudo vai passar e que eu vou crescer. Como é dificil. Ser tudo o que sou às vezes parece tão impossível, o tanto que me exijo, o tanto que meu trabalho me exige. E o mais esquisito é que eu de fato quero estar longe de ti.


sábado, 7 de janeiro de 2012

Do you know what it feels like for a girl?

Ah, sim interessada em homens. E mulheres. Em pessoas que possuem a doçura da infância, a energia de adolescentes, e a sensualidade única de quem já amou, chorou, perdeu, ganhou. As perdas nos tornam tão mais especiais. Mas prrincipalmente interessada no fair play, jogo limpo, sem jogos idiotas, sem cobrança, sem tanta pressão, mas quero olhares que desvendem, me seduzam, me toquem, me dispam, inteira, penetrem tão fundo que me assustem... Me arrepia. Mas tõ sem nenhuma paciência pra qualquer outra coisa. Não gosto de brincar, não desço mesmo pro play. Me interessa mais o que eu encontro pelas janelas, em pleno vôo.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Porque eu tenho mestrado em seguir em frente sem olhar (muito) pra trás, é que as coisas se movimentam e eu ando.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

E.T.

O dia em que eu souber o que eu quero, e deixar de ser esquisita, confusa, misguiding, insegura, louca, e aceitar receber e aceitar dar, e perceber qual a minha demanda, e qual o sonho, e parar de querer ir ser garçonete na Rússia quando der uma topada, ou de fato ir, e talvez puder a voltar a surtar e fazer o que eu quero e nem ligar pro fato de coordenar um ambulatório gigante, e esquecer que sou adulta, e nem querer mais ser adolescente, e não quiser fazer outra faculdade só pra ter aquela sensação de ser caloura, e puder viajar pra Paris, e ...


domingo, 1 de janeiro de 2012

Fireworks

Ver fogos de artifício de perto me fez voltar a ser criança deslumbrada por alguns minutos. E eu gosto taaaaaanto de me sentir criança olhando pro céu e assistindo a mágica sem me preocupar como é feita. Queria poder fazer isso agora. Só sentir. Não me preocupar, não cronometrar, não esperar o que vai dar errado. Mas não consigo, e me defendo como posso. Mas resta esse desejo infantil diante do ano novo, do palco novo, do ar novo. 2012 chegou, e eu o quero. Inteiro.